Para a Aura, mergulhei na essência poética do vinho como manifestação do invisível. A marca precisava de uma identidade que capturasse aquilo que escapa aos olhos, mas permanece na memória, como o último traço de um aroma na taça vazia ou o eco de uma paisagem nos vinhedos. O desafio era materializar o conceito de "aura" (Sabores que flutuam, momentos que ficam.) sem recorrer a clichês do universo de uma vinícola. A solução veio através de uma linguagem visual que dança entre o tangível e o efêmero. Nas ilustrações, o vento ganha forma através de pinceladas fluidas que parecem evaporar diante dos olhos. Cada elemento foi pensado como parte de um ritual sensorial, desde a garrafa até a identidade que se adapta como as estações nos vinhedos. O resultado é uma experiência de marca que começa nos olhos, passa pelas mãos e permanece no paladar, tão memorável quanto o primeiro gole de um vinho que ficará na história.
"Um risco no ar. Um traço no paladar."